Arte Contemporânea e sua História
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Arte Contemporânea e sua História

Nov 02, 2023

Há algumas décadas, os artistas começaram a experimentar, dando espaço a inúmeros empreendimentos e estilos artísticos. A inspiração vem tanto do modo de vida moderno quanto das teorias desenvolvidas sobre o papel, a essência e o curso evolutivo da arte. A Arte Contemporânea é um mistério para muitos, pois as obras exibidas, de tempos em tempos, fazem os espectadores se perguntarem sobre o que pode ser qualificado como Arte. O questionamento de todos e de tudo que hoje fortemente domina leva os artistas a recusarem o uso de cores e materiais convencionais, fazendo com que seus trabalhos criem reações contraditórias, ora confusas ou admiradas, ora irritando o público, seja ele a ele dirigido ou não.

No final dos anos 60, a Arte conceptual desenvolve-se num contexto teórico e artístico, onde, como o próprio nome indica, o conceito é a componente base de uma obra de arte; a continuidade é tratada como desnecessária. Esta é uma tendência em que a concepção da ideia de uma obra de arte prevalece sobre o próprio objeto de arte. Artistas que abraçaram a Arte Conceitual, embora influenciados pela tendência minimalista, a desafiaram e tentaram fugir dela. Através da Arte Conceitual, a forma tradicional de representar a Arte, tanto como expressão quanto como forma, é essencialmente questionada, enquanto a linguagem domina, como objeto, em sua parte verbal. Sua aparição é tipicamente vista na América com o manifesto Paragraphs on Conceptual Art publicado em 1967 por Sol LeWitt.

Para Sol LeWitt, "a ideia se torna uma máquina de criação de arte". A dinâmica da Arte Conceitual, como se pode constatar pelas falas de Sol LeWitt e seus demais representantes, foi muito acentuada. Assim, o processo mental de captação e concepção de uma obra de arte substitui sua parte visual tangível. Porém, essa parte visual, ou seja, a obra de Arte, não desaparece. Ele continua existindo. A Arte Conceitual não visa retirar a criação da obra de Arte, que é a expressão da Arte, e substituí-la pela linguística, mas tenta descobrir os limites da Arte. A Arte Conceitual é vista nas obras de seus diversos representantes, como Joseph Kosuth, que defendia que a Arte deveria ser autoquestionada e não deveria aparecer, se possível, em forma física.

Art cria listas enormes contendo frases, ideias ou descrições. Espera-se que o emparelhamento entre objetos e informações escritas, que inicialmente parece não apresentar nenhuma conexão, seja realizado pelos próprios espectadores em um esforço de interação com o público do artista-projeto. Ben Vautier grava citações em um fundo preto usando tinta branca. Suas obras, que constituem pensamentos, impressões e proclamações, podem estar envoltas em um véu de mistério, mas estão abertas à interpretação. Entretanto, Lawrence Weiner começou a escrever as suas ideias, em 1970, em algumas paredes de exposições e associou-as a definições de espaço e ações simples de forma a confundir o espectador com a possibilidade de realizar o que escreve sem contudo obrigar as pessoas a realizá-lo.

A procura e as influências da Arte Conceptual não pararam de encontrar resposta em artistas que continuam a esforçar-se por fugir técnica e estilicamente aos consagrados, de forma a trazer para o primeiro plano o conteúdo da respetiva temática. Ao aderir a esta abordagem artística, muitos criadores conseguiram lidar com as questões sociais e promovê-las, procurando mudar o mundo que nos rodeia.

Na Arte Conceitual, o criador pode até renunciar à sua obra. Quando Lewis faleceu, seus esboços foram transformados em várias obras de arte por outros artistas. Como resultado, seu trabalho não foi interrompido após sua morte, mas continuou. Portanto, na Arte Conceitual, a questão dos direitos autorais não se coloca. Espera-se que a execução de uma obra seja realizada por terceiros; por este motivo, não é obrigatória a assinatura do seu autor.

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